quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Bonitinha e ordinária

Ps: Estamos em falta de cedilha e til


Desilusoes amorosas? Dívidas no banco? Problemas com a Justica? Venha passar uma temporada em Buenos Aires! A cidade é pra lá de bonitinha, principalmente os bairros de Ricoleta, Canitas e Puerto Madeira. Arquitetônicamente, deixa Rio e Sao Paulo no chinelo. Os precos muito baixos e a restituicao de impostos para turistas tambem ajudam a esquecer qualquer agrura, qualquer problema, ainda que nesta época do ano os brasileiros invadam a cidade como hordas de bestas selvagens e famintas. O que mais me chamou a atencao, de início, foi a absoluta ausência de pombos e mendigos. Pus-me a fazer as mais bizarras conjecturas: "teria um prefeito fascista mandado exterminá-los? Teriam os mendigos comido os pombos e morrido de infeccao? Teriam os pombos comido os mendigos e morrido de infeccao?". Com o passar dos dias, porém, percebi que há, sim, mendigos e pombos. E buracos na rua. E favelas. E barulho, muito barulho. Apesar da beleza e do clima agradável da cidade, é sempre bom lembrar que a Argentina é só mais um paìs pobre, muito pobre, ainda mais depois da crise dos anos 80 que massificou o desemprego e transformou executivos em taxistas. Mas o subdesenvolvimento argentino é mais pitoresco, mais engracadinho que o nosso. As favelas sao mais coloridas, os bêbados mais interessantes, e eu, confesso que deve ser mais agradável sofrer um assalto na bela Rua Caminita, na Boca, do que no calor insuportável da Rua da Alfândega

-Dan-

3 comentários:

Anônimo disse...

essa sua visão romantica do estrageiro é a vergonha nacional.
Xô Ufanismo às avessas
Viva o cinema nacional
Viva Gilberto Gil ( o musico)
e Viva Caetano

Os Argentinos exterminaram os negros pra ficar mais bonitinho o visual da cidade.Sendo assim, provavelmente fizeram sopa de pombo e distribuiram aos mendigos

Movimento contra Nazi-portenhos

Anônimo disse...

olha, eu nao queria entrar no merito da questao. mas... acho q a unica coisa q a argentina supera o brasil eh na (in)dependencia externa: "devo nao pago, nego quando puder"

Anônimo disse...

excelente