sábado, 30 de agosto de 2008

Dúvida

Desculpa a ignorância, mas a "nossa" entrada ( vide, postada), é condicionada mediante aos "novos meninos da vila" de 2002, como robinho, diego, elano, alex... ou é referente ao time vice-brasileiro frente ao fogão? Aquele mesmo, do giovanni e com o gol legítiimo do marcelo passos... Por mim, a squadra dos sonhos repetidamente escalada pelo meu pai é a que vale: Mengalvio, Dorval, Pepe, Coutinho e Pelé... ufa

Ainda bem que não faço a senha

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Retrato falado


Um dia Natália acordou a manhã e a pôs de pernas abertas para o sol. É assim: no quintal, todas as manhãs, Natália repousa o dia em cima de uma lata para os lírios acordarem. Logo em seguida, faz a brincadeira do primo com prima. Aves ensinavam o brinquedo "primo com prima não faz mal: finca finca".
Era uma criança peralta. Brincava de fazer comunhão com as coisas: fingia que espelho torto era lago, que horizonte era arame, que pedra era crepúsculo nascido para dentro de um olho de gafanhoto. Cresceu brincando no chão. De uma infância livre e sem comparamentos. Natália tem comunhão com as coisas e não comparação. Ela herdou de criança esta visão oblíqua e comungante com as paisagens. Por isso Natália entardece.
Tenho para mim que essa visão vem dela ter um íntimo enorme dentro do olho. Por motivo do íntimo não foi apenas de ver. Alem de ver, Natália tem visões, que são fantasias, coisinhas à toa, peraltagem. As coisas, como estão no mundo, de tanto vê-las dão tédio. Natália arruma novos comportamentos para as coisas do mundo. Seu quintal, por exemplo, é maior do que a cidade. É que o tamanho das coisas a gente mede pela intimidade que temos com elas. Há de ser como acontece com o amor.


Joao Vicente

sábado, 16 de agosto de 2008

Sou de bronze

Existe uma nova paródia: Sou brasileiro, logo sou de bronze.
É chato, é vexatório, mas é real. Cansei de ver e compactuar com todos esse blogs, sites, orkuts... Sinceramente, o quão fudidos nós somos?
Galvão Bueno... CHEGA! Vamos começar a reclamar! Essa merda de delegação, não ganha porra nenhuma, nem um confete.... Vamos tomar vergonha na cara , vamos assumir! Somos a reticência da história na China 2008...
Vou bater um papo com o pessoal do Vietnã e do Zimbabue para ver no que podemos melhorar... Ah, só pra avisar, eles estão na nossa frente...

Enquanto isso, sigo o Shoppenchauer, fico no pendulo macabro, entre o desejo e a conquista

Já que o meu desejo ainda não é recíproco, a conquista vai chegar... Mas isso é só no próximo conto, alías, que terá a companhia do velho Primo...( pra quem sabe)

Drosan Fa

domingo, 10 de agosto de 2008

O Mundo é um moinho

Parafraseio o grande Cartola ao começar esse texto/crônica porque, ao ouvi-lo, reflito: somos nós, jovens semi-adultos, ausentes de idolos? Cite agora, pelo menos duas, nem três pessoas que realmente signifiquem artisticamente a nossa geração? Eu não encontro...
Posso ser muito apocalíptico, mas ao me deparar com tal verdade, me consterno com o futuro. Sem nenhum remorso, revelo que o velho Cartola me acompanha ao voltar do meu trabalho, ao me desiludir com uma mulher... o velho mangueirense me completa... Sem contar que não existe parceiro melhor que sr.Bob para dar um rolé de long na orla carioca..
E ai fica a pergunta: E o que mais?! nada... Sinceramente, se algo como Casuarina, DJ Malboro, Cuenca e Bial são os ídolos contemporaneos, eu prefiro ficar com os meus: que são o Sandro Favarato, o Daniel Soares, o Lucas Vetorazzo, o João Vicente, o Julio Trindade e o Chico Trigo. Eles colocam a cara à tapa nesses blogs... pelo menos por enquanto... Porque você sabe, com diria o saudoso Cartola, o mundo é um moinho...

Dr. Favarato