terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Uma cárie no palácio







"Métodos duros de investigação". É mais ou menos disso que Bush chama a tortura dos prisioneiros em Guantánamo. Não o chamarei de boçal, imbecil ou algo parecido. Ele é apenas um...um..."cidadão menos capacitado moralmente". Ou se quiser, um "ser-humano desprovido de qualidades intelectuais positivas".
O eufemismo é a arma típica dos boçais como Bush. Lula chamou a recente crise do gás de "probleminha". Probleminha é dor de dente, unha encravada, frieira no pé, Sérgio Cabral...sim, Sérgio Cabral. Como assim? Explico-me.
Na minha classificação de problemas, uma espécie de "escala Richter" das aporrinhações, Bush é um baita problema, Lula um problema mediano e Sérgio Cabral um probleminha, uma cárie.
Não que uma cárie não incomode, muito pelo contrário. Sergio "Malandro" Cabral incomoda, por exemplo, quando defende a legalização do aborto devido a seu suposto efeito positivo sobre os índices de criminalidade. Para Bush, mais tortura, menos terror. Para Cabral, mais aborto, menos crime .
Que fique claro: sou a favor do aborto. Sérgio Cabral mesmo poderia dar o exemplo abortando sua candidatura à vice-presidência em 2010, antes que se torne uma ameaça, uma séria ameaça aos já não muito animadores índices de moralidade na política.

Dan

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