sexta-feira, 12 de outubro de 2007

As rosas não falam

“Subo nesse palco
Minha alma cheira a talco
Como bumbum de bebê
De bebê”



“Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço”



“Você foi mó rata comigo”

Por essas e outras, me inclino cada vez mais para a música instrumental. Nossos artistas não têm muito a dizer. Acaba de morrer Paulo Autran. A porção de artistas com algo a dizer fica ainda mais reduzida. Seria ótimo se quando algum artista abrisse a boca, ouvíssemos, em vez das bobagens de sempre, uma sonata, um solo de piano ou quem sabe a nona sinfonia de Beethoven . Seríamos melhores se emitíssemos só sons, músicas e não palavras.
Para quem anda pensando assim,como eu, vale a pena conferir o trabalho de Carlos Malta, mestre do sopro e da performance. Seu show é um show, uma experiência sensorial sem igual. Mas palavras são só palavras, nem chegam perto de descrever o que acontece neste espetáculo do qual elas, as palavras, não fazem parte. O máximo que posso dizer é: vai lá, ver de perto o que esse cara faz.

Dan

4 comentários:

Anônimo disse...

Falei pro DJ pra fazer diferente, botar chapa quente pra gente dançar. Me diz quem é a menina que dança e fascina, que alucina, querendo dançar.
Salve Mestre Leozinho!

Chico Trigo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

"O César Maia quebro a firma". Daniel, a música popular tem suas verdades, realidades - reflete muita coisa ainda. Não é vazia.

Musicalmente tah uma merda, vc tem razão

Unknown disse...

Vem gente boa ai, o Diego do Ídolos é um exemplo.