quarta-feira, 5 de março de 2008

As pedras pro carro não estacionar

A cidade grande nos reserva toda sorte de mistérios. Alguns acreditam que os pombos, à noite, tornam-se prostitutas e vendedores ambulantes. Outros juram que já viram elfos e fadas no metrô. Há ainda os que garantem que, no fundo do mar de Copacabana, Elvis vive com uma sereia transexual. Eu, que não acredito em nada disto (exceto na história do Elvis), venho humildemente apresentar aquele que, para mim, é o maior de todos os mistérios deste Rio de Janeiro, que há muito me hospeda: as pedras pro carro não estacionar. Não que seja um mistério em si, como aquelas carrancas gigantes da ilha de Páscoa. Não, não creio que essas pedras foram construídas pela civilização de Lemúria, nem pela de Atlântida, nem por extraterrestres. Até porque, não creio que eles tenham tanto mau gôsto. Também nunca vi uma destas pedras se mover, sorrateira, ou piscar para uma ninfeta do Pedro II, embora tenha sérias suspeitas de que uma delas já me deu uma rasteira, quando tomei um tombo fenomenal no Baixo Gávea, alguns graus acima do recomendável. O mistério que ronda estas pedras, à primeira vista vulgares e aborrecidas, é bem mais mundano e objetivo. Resume-se à simples e clara pergunta: como se chamam essas porras?

-Dan-

3 comentários:

Chico Trigo disse...

Daniel, vc é ídolo!

Anônimo disse...

essas pedras são chamdas de frades ou gelo baiano... ai vc escolhe o que preferir ... eu gosto mais do gelo baiano.. aquele que nunca derrete!!
vlw dai .. sensacional

Anônimo disse...

ia fazer essa observação, mas o lucas, mais bem informado - esqueci do frade - chegou antes.